15.2.08

Harriet Tubman: símbolo de coragem

Harriet Tubman (esquerda) guiando um grupo do sul ao norte dos EUA.

Harriet Tubman é um ícone americano de coragem e persistência.

Araminta Ross nasceu em 1820 no Condado de Dorchester no estado de Maryland (vizinho a Washington, DC) na escravidão. Ela apanhava muito de seus mestres, e uma vez, foi ferido na cabeça com um pedaço de metal. Ela sufreu dores de cabeça e ataques epilépticos durante sua vida inteira. Em 1844, se casou com John Tubman, e mudou de nome, se chamando Harriet.

Em 1949, ela descobriu que ia ser vendido no Sul do país (onde o racismo era pior, e o sofrimento dos escravos era maior do que no meio do país onde ela estava). Ela decidiu fugir ao Norte do país onde a escravidão era prohibida. Chegou na Filadélfia e se tornou uma mulher livre. Em Filadélfia, conheceu pessoas envolvidas no “Underground Railroad” (Caminho-de-Ferro Subterrâneo ou a Linha Subterrânea), uma rede de rotas clandestinas, “casas seguras”, e amigos que ajudavam os escravos fugir ao Norte. Muitas destas casas pertenciam a brancos, simpatizantes da causa da libertação dos escravos. Logo, Tubman retornou para o estado de Maryland para resgatar sua família. Em 10 anos, ela fez mais de 19 viagens ao Sul e guiou mais de 300 pessoas à liberdade. É dito que ela nunca perdeu um passageiro.

As viagens eram muito perigosas, e Tubman tinha que não só proteger os negros, mas também enganar os brancos. Uma biografia dela nota:

Tubman voltou para o Sul várias vezes. Ela criou truques para enganar os brancos, inclusive usando o cavalo e carro do dono da casa para a primeira parte da viagem; saindo sábado de noite porque as notícias avisando de um fugitivo não aparecia até segunda-feira; se virando e andando para o Sul se encontrassem bandeirantes; levando uma droga para calmar um bebe se começasse de chorar em momentos de perigo. Tubman até levava uma arma para ameaçar os fugitivos se ficaram cansados ou queriam voltar. Ela lhes apontava a arma e ameaçava, “Seja livre ou morre!”

Em 1856, as autoridades no Sul ofereciam uma recompensa de $40,000 pela captura de Tubman. Um dia, ela ouviu alguns homens lendo uma cartaz sobre ela, dizendo que ela não podia ler. Então, ela pegou um livro e fingiu de ler. Ela enganou os homens.


Uma mapa da Linha Subterrânea nos Estados Unidos.

Tubman se virou uma personagem importante no movimento abolicionista nos Estados Unidos, trabalhando com Frederick Douglass e John Brown. Ela fazia apresentações e discursos em vários lugares no Norte do país e ajudou John Brown a recrutar homens em seu ataque no Harper’s Ferry. Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, ela lutou no lado da União (o Norte do país) trabalhando como uma enfermeira, cozinheira, soldada, e espiã. Ela liderou um ataque que liberou mais de 700 escravos.

Após a Guerra, ela ajudou o movimento para o direito ao voto femininonos nos EUA, trabalhando come Susan B. Anthony.

Tubman, chamada “a Moisés do seu povo”, morreu no 10 de Março de 1913.

Um comentário:

Anônimo disse...

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