22.8.07

Fotos do evento no Japão!

 

A galera japonesa

Recebemos fotos da viagem Japão que M Valmir fez an Japão em junho. Parece que o event foi um grande éxito e que todo o mundo gostou. Alguns anos atrás, vieram Aki, Toshi, Shima, Iuna, e outros alunos do Japão á Washingon, DC para passar alguns mêses com a gente. Foi uma experiência massa e esperamos visitar Japão um dia.

Todos os interessados são benvindos acompanhar-nos!

Obridaga Aki pelas fotos!

Mais fotos no lado ingles do blog.

 

Festa!


 

Toshi, M Valmir, e Aki

Posted by Picasa

Evento do CINEMAFRO na Bahia


No dia 17 de agosto, O CINEMAFRO realizou uma mostra do filme “Saudades de quem te ama” sobre a Angola, com um debate com M Mestre Cobra Mansa no sede da FICA-Bahia. Se você perdeu o evento, aqui está um pouco do que passou:

Pensamentos de Mestre Cobra Mansa

Sobre o filme:

Bom, “Saudades de quem te ama” na verdade eu considero assim como uma poesia é o Richard faz um trabalho magnífico mostrando as realidades de Angola. A Angola rica e a Angola que tá miserável e que tá necessitando de um suporte político social. Então pra mim foi um trabalho que me deu uma base, porque antes de eu ir pra Angola eu tinha visão daquela Angola idealística que é a Angola dos angoleiros..

O filme e a realidade de Angola:

A realidade que eu vi é muito chocante é agente vê o lado real de Angola e quando cheguei lá foi como se eu tivesse revendo o filme, as condições sociais são muito frágeis o sistema político ainda traz fragilidade a corrupção é muito grande. Então assim deu pra senti a realidade de Angola, mas o filme mostra isso também e me permitiu que eu chegasse lá com o pé mais no chão.


Izabel de Fátima

M Cobra Mansa



Allllôôô FICA-Bahia!



Agradeçemos ao CINEMAFRO pela contribução.

21.8.07

M Jogo de Dentro na Itália

Para todos na Europa, e os que estarão na Europa nos próximos três mêses, Mestre Jogo de Dentro do Grupo Semente do Jogo de Angola estará em Milano, Itália de 14 de outubro até 12 de dezembro, administrando aulas, rodas, palestras, e seminários na I Vivência de Capoeira Angola. Aqui está informação sobre os preços.

Para maiores informações, pode entrar em contato com Leonardo na Europa.
Telefone: 0039 389 1625394
Email: llrossi79(arroba)yahoo(ponto)it

Obrigada Leonardo pelo informação.

20.8.07

Projeto em homenagem ao Mestre João Pequeno


Lançamento do projeto Meia Lua – Criando com um velho mestre: rodas, histórias, e artes

O CECA – Centro Esportiva de Capoeira Angola, juntamente com o CRIA- Centro de Referência Integral de Adolescentes têm a honra de convidar a comunidade para presitgar o evento de lançamento do projecto Meia Lua – Criando com um Velho Mestre: rodas, histórias e artes. O evento tem como objetivo homenagear o Mestre João Pequeno de Pastinha com mais um título: o de Mestre Popular da Cultura.

Dia 18 de agosto de 2007
Às 16h
No Forte da Capoeira (Largo Santo Antônio Além de Carmo, Forte Santo Antônio)

“Grande é Deus, pequeno sou eu” – Mestre João Pequeno

Parabéns, M João Pequeno e o CECA!

Evento sobre a música da Capoeira

   
A Casa de Mandinga em Salvador realiza eventos, palestras, rodas e mais!

Aqui estão as detalhes de um evento desta semana:

Trajetória da música da capoeira

Depoimentos dos capoeiristas da década de 60 sobre:

Bimba
Pastinha
Canjiquinha

E as musicalidades que eles herdaram

Depoimentos dos mestres acutais sobre a música que executam

Acordeon
Boa Gente
Cobrinha Mansa
Itapoan
João Pequeno
Jogo de Dentro
Lua Rasta
Nenel

Dia 22 de agosto de 2007
18:30h
Rua Comendador José Alves Ferreira, 160, Garcia
   

15.8.07

Lindas fotos da capoeira na América Central


Uma nota da gente na América Central:
Queridos irmãos e irmãs,

Aqui estamos na ilha no lago da Nicaragua, o único lago no mundo de agua doce que tem tiburões. Encontramos para jogar capoeira. Vieram dezoito pessoas de Honduras, duas de Costa Rica, dez de Guatemala, e dez de Nicaragua. Foi o primeiro encontro da capoeira na América Central, e em setembro, se realizará o segundo em Guatemala em outro lugar paradisíaco.

Um grande abraço de seu amigo, Maloquinho




Mais fotos no lado inglês do blog.

10.8.07

Filme & Debate com M Cobra Mansa na Bahia

Outro evento do CINEMAFRO:

O que: Filme & debate com M Cobra Mansa
Quando: 17 de agosto, as 19h
Onde: sede da FICA-Bahia (endereço embaixo)

Um mosaico de cotidianos de cidades de uma Angola pós-guerra, através da poesia musical de Paulo Flores, é o que traz o filme "Angola Saudades De Quem Te Ama" de Richard Pakleppa.

Essa é uma produção africana que o cineclube CINEMAFRO, em parceria com a Fundação Internacional de Capoeira Angola, irá exibir no dia 17.08.07 às 19h, seguido de debate com o Mestre Cobra Mansa (FICA)

Onde: FICA-BA. Av. Carlos Gomes, 111, Ed. Esther Moura Franco, 5º, Centro.
Apoio: Fundação Internacional de Capoeira Angola - BA

Evento na Itália

Informações sobre um evento na Itália:

O que: IV Oficina de Capoeira Angola em Salento
Quando: de 12 a 19 de agosto de 2007
Onde: Corsano, Itália
Convidados: Mestre Ras Ciro Lima (Academia João Pequeno de Pastinha)
& Mestre Zequinha (Capoeira Angola Pernambuco)

Para maiores informações, clique aqui.

7.8.07

Comemorando 25 Anos de M Valmir

No último na nossa série de postos sobre os mestres que fazem parte do evento que está rolando em Salvador agora, “Malungos: 25 Anos dos Mestres Valmir, Paulinha, Poloca, Janja, e Boca do Rio”, fala sobre Mestre Valmir, da FICA-Bahia. Grande influência na Capoeira Angola atualmente, M Valmir tem uma acadmia no centro da cidade e administra vários projetos na cidade de Salvador. Também viaja pelo mundo dando oficina. Acabou de voltar de uma viagem à Europa e ao Japão.

Tirei este trecho embaixo de uma entrevista feita por video com M Valmir em 2002 na conferência internacional da FICA de 2002, que aconteceu em Washington, DC.

Meu nome é Valmir Damasceno. Não tenho nome em capoeira; é Valmir mesmo. Sou filho de Salvador, Bahia. Nascido na Cidade Baixa, precisamente na Massaranduba. Sempre gostei da capoeira…

..Em 1980, o Mestre Moraes, ele veio do Rio de Janeiro e trouxe o outro aluno dele que, na época, já era mestre de capoeira, o Cobrinha. Aí, eu conhecia Mestre Moraes e ele me disse, “Vaí lá. Vai no grupo.” Notou o endereço e eu fui.

Chegando lá foi meu primeiro contato com a capoeira, de está vendo Mestre Moraes, Cobrinha, e outros alunos que comçaram com nos em aquela época, Paulinha, Poloca, Janja, e outras pessoas.

Eu me disliguei do GCAP em 1996... Começei de fazer aula no parque da cidade, assim no campo, e aí foi para a Via Magia. Fazia aula numa quadra de futebol. Chovia, ia para um beco apertadinho. As rodas aconteciam num dia de sábado embaixo de um árvore.

Depois, fomos para um clube que ficou no Dois do Julho, que é um bairro de Salvador, alí no centro da cidade. Aí buscamos o espaço que estamos até hoje, que está no quinto andar de um prédio na Avenida Carlos Gomes.
Parabéns M Valmir pelos 25 anos! Esperamos muitos mais!

Comemorando 25 Anos de M Poloca

Mestre Poloca, além de ser bom capoeira, é também arteducador. Faz desenhos lindissimos para o Grupo Nzinga e trabalha com a arte da Capoeira Angola no ensino das crianças. Em novembro de 2003, publicou um artigo na revista “Toques d’Angola” sobre o uso das lendas da Capoeira Angola no ensinamento de crianças. No artigo, M Poloca dá vários exemplos próprios do uso das lendas com crianças. O artigo é super-interessante e é uma referência excelente para os que querem dar aula de Capoeira Angola para os jovenes.

Uma outra conexão que estabeleço da Capoeira como pedagogia, é através do uso de uma historinha que adaptei a partir de um fato da vida do famoso Mestre Vincente Ferreira Pastinha, o maior expoente da Capoeira Angola…

É a própria história de vida de uma das maiores lendas da capoeira, e que é identica à de outras crianças negras no Brasil.

Enquanto conto essa pequena história, as crianças são chamadas a assumir os personagens. De inicio, ninguém tem que obrigatoriamente dizer nada…. Como muitas cenas são repetidas, as crianças logo percebem o que têm que falar e no final alguns até se arriscam na improvisação, como foi o caso do garoto Manú, de uns 5 ou 6 anos, em Brasília. Na verdade, a idéia de contar a história de Vincentinho surgiu por causa dele…

…Ele adorou e ficou pedindo que eu contasse de novo toda vez que nos encontrávamos. No dia seguinte, eu teria uma oficina de estórias e de capoeira com as crianças e resolvi contar esta de Vincentinho, desta vez com a ajuda do menino Manú, que logo virou a personagem principal. Depois o menino Tigor, 12 anos, integrante do núcleo Nzinga/SP, representou o papel de Honorato, e assim foram entrando os outros personagens- a mãe malvada, a professora, o colega e Benedito- acontecendo uma verdadeira dramatização desta estória. Encerramos com o ritual da roda de capoeira, um momento mágico em que tocamos e brincamos de jogar capoeira.
Linda história! O artigo inteiro está disponivel no nosso arquivo, e também na revista “Toques d’Angola” (eu acho que pode comprar do Grupo Nzinga em Salvador).

Parabéns, M Poloca, pelos 25 anos da Capoeira Angola!

6.8.07

Comemorando 25 Anos de M Boca do Rio

O terceiro posto en nossa série celebrando os 25 Anos de Mestres Valmir, Janja, Paulinha, Poloca, e Boca do Rio, lhes apresentamos uma corta história de M. Boca do Rio e uma música escrita por ele, tirado do website do Grupo Zimba:

Marcelo nasceu em Salvador, Bahia, Brasil. No mundo da capoeiragem, seu apelido é Boca do Rio. Começou a praticar a Capoeira Angola em meados de 1982 no Grupo de Capoeira Angola Pelourinho (G.C.A.P), onde se formou contra mestre pelo Mestre Moraes. A partir deste momento, ministrou oficinas em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, e Porto Alegre.

Hoje é o mestre do Grupo de Capoeira Angola Zimba, onde administra aulas teóricas e praticas e é responsável por uma orquestra de berimbaus, organização de seminários e encontros de capoeira a nível internacional, tendo como objetivo o resgate da formação do Capoeirista Angoleiro integrado as tradições da secular Capoeira Angola, seja no âmbito da movimentação corporal, seja na manutenção dos seus rituais.

Na coordenação do grupo Zimba, seu trabalho é reconhecido como uma das fortes referências da tradição da Capoeira Angola em Salvador.

Um corrido escrito por Boca do Rio:

O mandingueiro, mandingueiro

Cadê o mandingueiro

-Mandinguero , mandingueiro

é o trabalhador

- mandinguero , mandinguero

é o pedreiro

- mandinguero , mandinguero

é o carpinteiro

-mandinguero , mandinguero

é o trabalhador

-mandinguero mandinguero

é o vendedor

-mandinguero mandinguero

o verdadeiro mandinguero

-mandinguero mandinguero

esta na obra trabalhando


Parabéns, M Boca do Rio, grande mandinguero, pelos 25 anos de Capoeira Angola.

Comemorando 25 anos de M Paulinha

Como não estamos em Salvador para comemorar os 25 anos de Mestres Valmir, Janja, Paulinha, Poloca, e Boca do Rio, continuamos nossa comemoração virtual aqui no blog. Este é o segundo em nossa série de postos sobre estes mestres importantes.

Tanto grandes capoeiristas como professores universitárias, palestrantes, e escritoras publicadas, M.s Paulinha e Janja são bem conhecidas pelas suas realizações acadêmicas e pela promoção de estudos sobre a Capoeira Angola.

O artigo “A Capoeira Angola a a Luta Anti-Racismo” escrito por Paulinha apareceu na revista “Toques d’Angola” em novembro de 2004. M Paulinha escreve sobre o crescimento da Capoeira Angola como um instrumento para grupos marginais depois que o governo brasileiro tentou regular capoeira como um “esporte nacional”. Paulinha segue o desenvolvimento da Capoeira Angola como parte do movimento negro, como um espaço para mulheres (criado em grande parte pelos esforços de Paulinha e Janja), e mais recentemente, como um ponte de entendimento entres países e culturas distintas. Aqui está um trecho:

No início da década de 1980, a criação do Grupo de Capoeira Angola Pelourinho (GCAP) no Rio de Janeiro e, posteriormente, na Bahia prenunciava uma mudança profunda de cenário. Fundado por Mestre Pedro Moraes Trinidade, o Mestre Moraes, o GCAP implementou um conjunto de ações voltadas para a revalorização da Capoeira Angola e para o reconhecimento da importância de mestres antigos e ilustres, como o próprio Mestre Pastinha. Com um discurso que afirmava as raízes africanas da capoeira e denunciava as injustiças sofridas pelos tantas capoeiristas e afrodescendentes, este grupo foi precursor de um movimento que se tornou amplo e diversificado.

Através da realização de eventos em homenagem ao Mestre Pastinha, o GCAP consegiu reunir antigos praticantes da Capoeira Angola e atrair novos admiradores e interessados em se iniciar neste jogo tradicional. O formato destes eventos inovava posto que criava pontes entre or praticantes da Capoeira Angola e outros segmentos da sociedade como: lideranças religiosas, especialmente ligadas aos Candomblés de Angola; organizações anti-racistas do chamado “movimento negro”; organizações envolvidas com outras formas de produção cultural negra; intelectuais e acadêmicos; gestores governamentais, especialmente da área cultural… Tais eventos foram se formando como parte importante de um calendário regular de atividades que, ao mesmo tempo, ajudava a construir a nova comunidade dos “angoleiros”.

Um aspecto importante do discurso e das ações implementadas pelos grupos de Capoeira Angola criados nesse período diz respeito à denúncia do racismo no Brasil… E vale destacar que, no caso da Capoeira Angola, a afrimação do compromisso com a luta anti-racista ocorreu sem que modelos separatistas fossem adotados, com os grupos se mantendo abertos à participação de quaisquer indivíduos afinados com estes ideais, e interessados em aprender e defender a Capoeira Angola…

...Como resultado das multiplas transformações por que passou a Capoeira Angola nas últimas décadas.. chama atenção o fato de que a “comunidade” da Capoeira Angola se formou sem construir laços de dependência em relação ao Estado e atravessando as fronteiras nacionais, o que ajudou a construir o que já foi referido como a “diáspora da capoeira no mundo”. Esta se tornou uma comunidade muito heterogênea, incluindo pessoas de origens étnicas e raciais, classes socias, nacionalidades, gêneros, idades e orientações sexuais distintas, e este tem sido o pano de fundo para as construções identitárias dos “angoleiros” e “angoleiras”. Portanto, afirmar-se como “angoleiro(a)” hoje implica lidar com tal diversidade, afastando qualquer ideal de pureza e homogenidade.
Uau! Muito bem dito! Parabens, M Paulinha, pelos 25 anos da Capoeira Angola e todas sua contribuções à comunidade.

Leia o artigo inteiro aqui.