30.4.10
Paris, França: Oficinas com M Russo
A Escola de Capoera Angola de Paris estará realizando de 04 a 09 de maio 2010 uma serie de aulas e debates com Mestre Russo de Caxias.
15 euro por aula
Contato: Mestre Guará, tel. 0620692145
Entrevista com M Russo (em francês)** com video do filme "O Zelador".
**Caso que voce fale francês e português ou inglês e gostaria de traduzir a entrevista, publicamos a tradução aqui no blog para todo o mundo aproveitar!
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Strasburgo, França: Festival Quilombo II
Festival Quilombo II
21 – 24 de maio de 2010
com
M Guará
M Camaleão
Investimento
65€, 4 dias
50€, 2 dias
30€/dia
8€/ atelier
contato : 06 72 79 60 20 Prof. SAHCY
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Mestre Camaleão,
Mestre Guará
27.4.10
Salvador, Brasil: roda de inauguração
É com grade orgulho que convidamas voces para a inauguração do
nosso novo espaço de trabalho para propagação da capoeira de Angola, no
dia 01 de Maio de 2010 ás 13hrs á Rua J.J Seabra no. 326 Baixa dos Sapateiro (Xodó da Bahia).
Ciente do Seu comparecimento e de seus alunos, antecipamos nossos
agradecimentos e nos colocamos á sua disposição.
ASSOCIAÇAO DE CAPOEIRA DE ANGOLA RELIQUIA ESPINHO REMOSSO
MESTRE ZÉ DO LENÇO
TRENEL FANTASMA
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Mestre Zé do Lenço
24.4.10
Lille, França: 5o Encontro de Capoeira em junho
5o Encontro de Capoeira
Angoleiros do Mar – Lille
Mestre Marcelo Angola
Treinel Chiclete
11 - 13 de junho de 2010
sexta, 11 de junho
18 – 22h
Roda de Abertura
Salle des Fêtes de Fives
Rue du Long-Pot (Metro Fives)
sábado, 12 de junho & domingo, 13 de junho
10 – 18h
Salle de Sports Thierry-Launay
Boulevard de Belfort (Metro Porte de Douai)
sábado à noite
Restaurante I’Inca
42 bis, rue des Trois Mollettes
Vieux-Lille
Investimento: 60 Euro/ 3 dias
Contato: Chiclete, 06 72 39 69 70
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20.4.10
Montpellier, França: 12o Encontro Internacional em maio
Aqui, o cartaz para o 12o Encontro Internacional da Capoeira Angola realizada pela FICA Montpellier na França em maio.
Mestres convidados:
M Valmir (FICA)
Mestre Braga
M Boca do Rio (Zimba)
M Índio (Angola Dobrada)
Preço:
65 Euros até o dia 20 de abril
75 Euros a partir do dia 21 abril
website
Inscrição pelo correio:
(cheque + ficha de inscrição anexa)
1 Place Auguste Fages
34000 Montpellier
Transferência bancária:
Ao nome de FICA Montpellier, na conta:
Código do Banco: 30003
Código do Guinche: 01430
n° da conta: 00037271182 36
Código IBAN: FR76 30003 01430 00037271182 36
Código BIC: SOGEFRPP
Banco: Société Générale, 34000 Montpellier
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16.4.10
Livro: Afro-Latin America 1800-2000
O livro “Afro-Latin America, 1800-2000” escrito por George Reid Andrews é um excelente estudo-geral sobre a história da diáspora africana em América Latina (a América do Sul, o Caribe, a América Central, e o México). Embora que pareça uma tarefa impossivel resumir e analisar um assunto tão imenso num livro só, Andrews faz um bom trabalho, presentando grandes temas históricos que atravessam todos os países americanos- como as guerras de independencia, a política governmental de embranquecimento da população, e a opressão dos negros – e analisando os efetos e consequencias em cada país.
Com a maior população de afro-descendentes na região, o Brasil recebe muita atenção, e o autor fala sobre a capoeira assim como outras tradições com raízes africanas como samba, que com tempo viraram manifestões que definam mesmo as culturas dos países da América Latina.
Aqui, presentamos um pouco do que Andrews escreve sobre a capoeira:
… Essa foi a arte marcial chamada capoeira, uma combinação de dança e kick-boxe com raízes na Angola que foi desenvolvido pelos escravos africanos num estético distinctamente do “Novo Mundo”. A palavra e a manifestação aparecerem pela primeira vez nos anos 1770s em documentos brasilieros. Nos anos 1790s e no começo do século 1800, os capoeiristas já estavam se organizando em maltas, ou gangues, que se tornaram uma parte importante da vida urbana no século XIX no Brasil…E mais tarde no livro:
… as maltas da capoeira foram feitos só por homens e tinham códigos rígidos de discrição e lieldade. Traição desses códigos resultava em punicão, até e incluindo a morte… a capoeira era ligada com os cidades portuais e o mar…
…as maltas do Rio de Janeiro tentaram controlar o empregamento de stevedores no caís. Quando foram frustrados, começaram forçar comerciantes a pagar para “proteção”, e outros crimes, dividindo a cidade em territórios e brigando com violência entre si. As maltas melhoraram um pouco sua fama em 1828, quando ajudaram o exército derrotar uma amotinação por mercenários alemães e irlandeses. Durante a segunda parte do século, tentaram estabelecer conexções com patrões poderosos, se alugando como “guarda-costas” à políticos importantes e comerciantes. Mas… a violência das brigas entre as maltas provocou maior repressão policial e em 1890, prohibiram “o exercico de agilidade e destreza corporal conhecido como a capoeira.”
Os autoridades brasileiros entrarem em guerra contra a capoeira que foi prohibido por uma estátua federal em 1890. No Rio de Janeiro, os policias prenderam mais de 600 capoeiristas e os mandaram para a colônial penal na Ilha de Fernando de Noronha, longe do resto do país. As maltas foram eliminadas do então capital, e de todos as cidades brasilieros além de Salvador, onde a repressão policial continuou até os 1920s e os 1930s. Segundo da velha guarda da capoeira, os policias amarravam os capoeiristas aos cavalos e corriam pelas ruas, arrastando-os até a delegacia. Então, eles dizeram que sempre praticavam perto das delegacias para não ser arrastados muito longe.O livro tem muito mais informações bem interessantes. Presentamos outros trechos no futuro.
"Afro-Latin America 1800-2000" está disponivel no acervo da FICA-DC agradecido à DC Commission on the Arts and Humanities.
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15.4.10
Roma, Itália: “Quem Nunca Viu, Venha Ver”
O Grupo São Bento Pequeno de Capoeira Angola
convida todo o mundo ao encontro”
“Quem Nunca Viu, Venha Ver”
VII Encontro Internacional de Capoeira Angola
Roma, Itália
com
Mestre Claúdio (Angoleiros do Sertão)
&
Mestre Rogério (Grupo São Bento Pequeno)
02 – 04 de julho
Investimento:
2 – 3 dias: 70 Euros
um dia: 40 Euros
na CSOA Forte Prenestino
Via F. Delpino (East Rome) – Transporte: Tram n. 5 do Termini Station (Central Station); Tram n. 19 da Porta Maggiore
Temos lugares para dormir (traga seu saco de dormir) ou para acampar.
Tem comida no Restaurante Forte.
Contato: saobentopequeno (arroba) gmail (ponto) com
393491048192
393334780515
Agradecemos a Elisa pela informação.
5.4.10
Lembrando M Pastinha hoje
Neste dia no ano 1889, nasceu Vicente Ferreira de Pastinha. Faria 121 anos hoje!
Neste lindo trecho do livro “Capoiera Angola - Ensaio Sócio Etnografico” o escritor, anthropólogo e folclorista Waldeloir Rego escolha uma parte de um livro de Jorge Amado quec fala sobre Mestre Pastinha:
Na bonita e oportuna crônica, "Conversa com Buanga Fêlê, também conhecido como Mário de Andrade, chefe de luta em Angola", Jorge Amado volta a se manifestar sôbre Pastinha, neste passo: - “Vejo-me encostado à janela de um sobrado do Largo do Pelourinho e um homem de idade, maior de setenta anos, com a vista ameaçada, pequeno e ágil como um gato, está a meu lado e conversa comigo. Somos velhos amigos, nem me lembro mais quando nos conhecemos e desde quando acompanho sua gloriosa trajetória.” É um dos mestres da cultura popular baiana, êsse negro de voz macia e rosto alegre que envelhece em sua escola de capoeira de Angola e dança e luta melhor do que qualquer dos jovens de rijos músculos adolescentes. Falo de Mestre Pastinha, um dos maiores capoeiristas que a Bahia já produziu. Acabou de dançar um samba de Angola e se prepara para lutar.
- Aqui – diz-me êle – pratico a verdadeira capoeira de Angola e aqui os homens aprendeem a ser leais e justos. A lei de Angola, que herdeu de meus avós, é a lei da lealdade.
Os berimbaus da corda tocam a música ritual, chamando os lutadores. Mestre Pastinha enche a sala com sua presença, sua agilidade, seu bale alucinante. A Capoeira de Angola, a luta brasileira por excelência.”
Pastinha é realmente uma das grande figures da vida popular da Bahia. De todos os capoeiristas foi um dos que mais viajaram, em exhibições com a sua Escola e um dos poucos atravassar o Atlântico e chegar até o continente africano, como convidado do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, para integrar a delegação brasileira, junto ao Premier Festival International des Arts Nègres, de Dakar, realizado em abril de 1966.
Iê, Viva Pastinha!
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