Uma outra conexão que estabeleço da Capoeira como pedagogia, é através do uso de uma historinha que adaptei a partir de um fato da vida do famoso Mestre Vincente Ferreira Pastinha, o maior expoente da Capoeira Angola…Linda história! O artigo inteiro está disponivel no nosso arquivo, e também na revista “Toques d’Angola” (eu acho que pode comprar do Grupo Nzinga em Salvador).
É a própria história de vida de uma das maiores lendas da capoeira, e que é identica à de outras crianças negras no Brasil.
Enquanto conto essa pequena história, as crianças são chamadas a assumir os personagens. De inicio, ninguém tem que obrigatoriamente dizer nada…. Como muitas cenas são repetidas, as crianças logo percebem o que têm que falar e no final alguns até se arriscam na improvisação, como foi o caso do garoto Manú, de uns 5 ou 6 anos, em Brasília. Na verdade, a idéia de contar a história de Vincentinho surgiu por causa dele…
…Ele adorou e ficou pedindo que eu contasse de novo toda vez que nos encontrávamos. No dia seguinte, eu teria uma oficina de estórias e de capoeira com as crianças e resolvi contar esta de Vincentinho, desta vez com a ajuda do menino Manú, que logo virou a personagem principal. Depois o menino Tigor, 12 anos, integrante do núcleo Nzinga/SP, representou o papel de Honorato, e assim foram entrando os outros personagens- a mãe malvada, a professora, o colega e Benedito- acontecendo uma verdadeira dramatização desta estória. Encerramos com o ritual da roda de capoeira, um momento mágico em que tocamos e brincamos de jogar capoeira.
Parabéns, M Poloca, pelos 25 anos da Capoeira Angola!
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