Aqui está um trecho de um artigo escrito por Reynivaldo Brito em lembrança de Mestre Pastinha, publicado em A Tarde, o jornal da cidade de Salvador, em 1988:
"...[Mestre Pastinha] tinha uma postura e uma elegância de um principe e muita malícia… 'Angola capoeira-mãe. Mandinga de escravo em ânsia de liberdade; seu princípio não tem método; seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista.' Esta inscrição ele colocou no salão de sua academia e depois levou para seu quartinho na Alfredo Brito, reflete sua própria existência. E, por diversas vezes, ele mesmo declarava toda a “filosofia” da capoeira. 'Capoeira é mandinga, é manha, malícia, é tudo que a boca come. A capoeira tem negative e tem positive, tem também a verdade. Negativa é fazer que vai e não vai. Mas na hora que négo menos espera, o capoeirista entra e ganha. Eu sempre digo que a capoeira nunca acaba no Brasil porque ela é mãe de todas as lutas.'
Iê! Viva Pastinha!
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