30.10.08

Lancamento do CD de Mestre Bigo em São Paulo

Francisco Tomé dos Santos Filho, o Mestre Bigo (Francisco 45), discipulo de Mestre Pastinha lança seu CD em São Paulo no terreiro do Mestre Plínio o Angoleiro Sim Sinhô.

Data: 8 de novembro às 15h
Local: R Turiassú 1172, Perdizes - São Paulo
R$5

Em baixo, um trecho de uma entrevista feita pela revista Praticando Capoeira e postado no website Portal Capoeira- ambas importantes fontes de informação sobre a capoeira.

Francisco Tomé dos Santos Filho, o Mestre Bigo, nasceu em 1946, em Salvador-Bahia. Iniciou na capoeira em meados dos anos 50, após assistir a uma apresentação de capoeira onde viu Mestre Pastinha e Mestre Cobrinha Verde num emaranhado de corpos.

Treinou na Academia de Mestre Pastinha até 1975 (época em que casou-se e veio para São Paulo), convivendo com grandes expoentes da capoeira, como: João Grande, João Pequeno, Natividade, Papo Amarelo, Jonas, Bola Sete, Gildo Alfinete, Genésio Meio Quilo, Roberto Satanás, entre outros.

Após chegar em São Paulo ficou um tempo afastado da capoeira, mas afirma que em momento algum esteve separado dela, pois a capoeira está no seu sangue, correndo em suas veias. Em 1989, Mestre Bigo fundou a Academia de Capoeira Angola Ilê Axé, onde realiza um trabalho até hoje.

P. Capoeira: Como era a Capoeira Angola na época em que você começou a praticar?

Era um pouco diferente. Mestre Pastinha treinava Angola corrida e Angola amarrada. A Angola corrida era perigosa. Nós trocávamos pau com o pessoal da Regional. O regional levantava a perna lá em cima e o angoleiro dava rasteira. O angoleiro não levanta a perna lá em cima, pois sabe que se levantar vai cair.

Antes, para cada jogo era cantada uma ladainha, depois vinha o improviso e depois o corrido. O capoeirista jogava um certo tempo, então parava a roda e começava a cantar outra ladainha. Tomava muito tempo da gente. Hoje em dia têm mais capoeiristas e em virtude disso, tem menos tempo para jogar na roda.

Leam a entrevista completa aqui.

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