F.G: Mas você começou a praticar a capoeira mesmo como uma "arma", um esporte, quando?É sempre legal ouvir dos “tempos boms” dos mestres. Sabe a história do seu mestre? Existe uma entrevista com seu mestre? Se existe, envie-a a nosso blog, e a colocamos. Se não existe, faça lá!
Mestre: Eu, na verdade, comecei a aprender capoeira da forma que ela é jogada, que até aí, estou falando, que eu não tinha definição do que era capoeira Angola ou Regional, o que foi e o que era a capoeira. Eu comecei capoeira quando eu vi uma roda em Caxias (foi a primeira vez que joguei em Caxias), foi na festa de Santo Antônio, e daí eu percebi o que era a capoeira, e aí eu comecei a me encontrar com o Mestre Cobra Mansa e a gente sempre estava procurando outros grupos, outras rodas e aulas de capoeira e começamos a frequentar a Quinta da Boa Vista, Flamengo, Central do Brasil, essas rodas que aconteciam em Nova Iguaçu, e daí começamos realmente a nos envolver com a capoeira, e como ela era né, jogada e cantada, mas não nessa forma mais conscientizada que é hoje a capoeira Angola.
…
F.G: Por que você redobra sua atenção quando alguém te convida para o passo a dois ou pra chamada de mandinga?
Mestre: Eu redobro porque é como eu falei, quando uma pessoa está jogando com você, você está ali mais atento, né. Você tá ali, você tá em jogo, você tá em movimento com o seu camarada de jogo, mas desde o momento que ele pára e faz uma chamada pra você como eu falei pra você, quando eu paro e faço a chamada, ali já tá tudo planejado: o que eu vou fazer com o meu camarada, como eu tenho certeza que quando a pessoa me chama tenho quase certeza que ela também tá preparada pro bote, o bote tá preparado. Agora tem gente que vai e nem sabe, tem gente que nem sabe porque tem chamada, tem gente que não sabe bem responder ou como, vai responder.
18.4.07
Palavras de Mestre Jurandir
Em 2002, Mestre Mano, do Grupo Flor da Gente no Rio de Janeiro, fez uma entrevista come Mestre Jurandir da FICA. Aqui está um extrato:
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