Marquetta Goodwine separa arroz.(Foto da revista Coastal Heritage)
Esta região dos EUA, que começa no sul do estado da Carolina do Norte e vai até o norte da Florida, passando pelos estados da Carolina do Sul e da Georgia, tem condicões ótimas para cultivar arroz, cujo foi trazido aos EUA da África durante a época colonial. Através da cultivação da arroz, ficaram ricos os fazendeiros brancos, e cresceu a necessidade para mais escravos. Embora que a zona estivesse boa para cultivar arroz, atraia muitos mosquitos, cujos carregavam doenças como malária e febre amarela. Ironicamente, estas doenças veiram da África nos navios negreiros e por isso, os africanos tinham uma forte resistência contra elas.
Para evitar os mosquitos, os brancos fugiram da área nos verões quentissimas. Como a região parecia ao oeste da África e os brancos estavam freqüentemente ausentes, os africanos e seus descendentes podiam manter um grande parte da sua cultura afriana, especialmente em termos da agricultura, da lingua, das artes tradicionais, e da folclore.
Depois da Guerra Civil nos EUA e a abolição da escravidão, a zona ficou isolada e auto-suficiente das cidades. Em alguns lugares, não tinham pontes das ilhas até os anos 1950s. Assim, os Gullah eram capaz de resistir assimilação, más também a cultura ficou muito marginalizada.
Um homem da Ilha de St. Helena costura uma rede. Aprendeu fazer quando era menino. Diz, "No passado, o unico jeito de ganhar uma rede, foi faze-la." (Foto da revista Coastal Heritage)
Hoje em dia, a coração da terra Gullah fica no litoral do estado da Carolina do Sul e o norte do estado da Georgia. Tal como qualquer comunidade pequena, a maioria dos jovens saiem na procura de trablahos ou não têm interesse nas tradicões do seus pais e avós. A sobrevivência da cultura é ameacada também pelos hoteis touristicos que estão sendo desenvolidos na área e a aumenta subseqüente das taxas.
Marquetta Goodwine, uma lider vibrante e a Rainha do Gullah, luta para proteger e preserver as tradições do Gullah. Ela ajudou na criação de um lei protegindo a terra dos Gullah.
Alguns anos atrás, Amina, Franny Fran, e eu, com alguns alunos de Fran, fomos para a Ilha de St. Helena para aprender mais sobre a cultura Gullah. Foi uma visita muito informativa. Exploramos a paisagem lindissima, aprendemos sobre as tradicoes e a lingua, assistimos uma peça legal com Marquetta, e comemos muito “soul food” (literalmente, “comida da alma”) a comida típica do sul dos EUA. Marquetta estava interessada na capoeira e sua relação a uma arte marcial desenvolvida pelos negros nos EUA, chamado “kicking & knocking” (literalmente, “chutando & batendo”), que hoje em dia não existe mais.
Um comentário:
Olá! Sou Nozinho um membro do Grupo Capoeira Angola Palmares,e gostaria de deixar todos sabendo que no dia 18 ao dia 23 de Agosto deste ano estaremos inaugurando o Centro Acadêmico de Capoeira Angola Palmares em Salvador, na Boca do Rio!
Maiores informações: (071)33621202 casa do Metre Nô!
Postar um comentário